Segundo nota do Ministério da Fazenda, a mudança pretende “simplificar a vida do empresário” que, por sua vez, acha que pode ser aumento
O convidado na Entrevista de Valor desta quarta-feira (16) é o presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores, Jeferson Furlan Nazário. Ele comenta os efeitos que as mudanças no PIS/Cofins podem representar para o empresariado, de um modo geral, e para o setor de serviços, no particular: “Em um primeiro momento, a sociedade pode até entender que este é um problema do empresário. Não é. O empresário é um gerador de emprego e ele vai ter que levar esta conta justamente para o contratante. E estas empresas também vão levar isto para suas planilhas de preço, que chega no consumidor final, que é a sociedade, que acaba pagando novamente o preço”. Embora ainda não tenham sido divulgadas oficialmente pelo governo, as mudanças no PIS/Cofins já foram mandadas pelo Ministério da Fazenda à Casa Civil da Presidência, encarregada de mudar o que achar necessário antes de mandar para o Congresso Nacional. De qualquer forma, a nota do Ministério da Fazenda afirma o seguinte: "O novo PIS simplifica a vida do empresário, dá segurança jurídica às empresas e torna o processo de apuração do tributo mais transparente". PIS é o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público e Cofins é a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Para saber o que está sendo proposto, pelo Ministério da Fazenda, clique aqui. O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, por sua vez, em resposta à “Mobilização Nacional contra o Aumento do PIS/Cofins”, afirmou, segundo a Agência Brasil, que o governo não vai usar a reforma do PIS, no primeiro momento, e, posteriormente, da Cofins, para aumentar a arrecadação: “Não queremos, com a reforma, cobrar nem mais nem menos”. A coluna Trocando em Miúdo de hoje (16) também trata da mudança que vai acontecer no PIS e, depois, no Cofins.
- 17/12/2015 - http://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao